Vereadores de Suzano seguem batendo forte na empresa Renova; Denis dispara contra a MRV   

Durante a sessão ordinária realizada na noite de quarta-feira, os vereadores da Câmara de Suzano manifestaram forte insatisfação com o trabalho executado pela empresa terceirizada responsável pela limpeza e capinação na cidade, a Renova. A principal queixa foi em relação ao acúmulo de mato nas calçadas, praças e até em locais públicos como escolas e cemitérios.

O vereador Josias Ferreira Silva (PCdoB), o Josias Mineiro, foi o primeiro a usar a Tribuna e expressou sua indignação. “Hoje eu tenho vergonha de sair da minha casa. O mato está tomando conta das calçadas. Nós, vereadores, estamos sendo cobrados pela população, mas a empresa não se manifesta. A situação está vergonhosa”, declarou.

O parlamentar André Marcos de Abreu (PSD), o Pacola, também criticou duramente o serviço da empresa Renova. “O cemitério do Raffo estava tomado pelo mato. Um familiar precisou limpar o próprio túmulo para acender uma vela. Isso é inaceitável. Quem teve que resolver foi funcionário da Prefeitura, porque a Renova não apareceu”, disse, sugerindo que o contrato da empresa seja revisto.

O presidente da Câmara, Artur Takayama (PL), apoiou as manifestações. “Estamos atentos e vamos cobrar a empresa. Caso não haja resposta, vamos convocar uma audiência pública para discutir esse contrato”, afirmou.

MRV

Já o vereador Denis Claudio da Silva (PSD), o filho do Pedrinho do Mercado, fez críticas não apenas à Renova, mas também à construtora MRV, que segundo ele deixou de cumprir uma contrapartida com a cidade. “A Escola Municipal Vera Lúcia Miranda, no Jardim Quaresmeira, está fechada há 30 dias. A MRV prometeu reformar o telhado e não cumpriu. As crianças estão sendo prejudicadas. Isso é um desrespeito com Suzano. E quanto à Renova, os bairros estão tomados pelo mato. A empresa recebe milhões e não entrega o básico”, completou. “É um verdadeiro descaso dessa construtora — uma das maiores do país — que chegou à nossa cidade. Mas aqui, ela não vai fazer o que quiser. Aqui, ela precisa cumprir o que foi assinado no termo de contrapartida com a nossa Prefeitura. Hoje, o meu repúdio é direcionado a essa empresa. Espero que o secretário (Elvis Vieira, de Planejamento e Habitação) tome as providências cabíveis para que a MRV cumpra seu contrato e devolva ao povo o que é dele por direito. Ela assinou um termo de compromisso, uma contrapartida, e nós precisamos da devolução da escola. Isso é o mínimo.”

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